sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O desafio de permanecer no campo


Irmãos De Bona decidiram permanecer na Linha Ernesto Alves e vencer as dificuldades


Muitos países enfrentam a dura realidade de terem apresentado poucas perspectivas aos jovens no meio rural e hoje precisam importar alimentos de outros países. O Brasil é considerado um grande celeiro do mundo, pois produz os mais variados tipos de alimentos. Esse título pode estar ameaçado, já que os jovens encontram dificuldades para permanecerem no campo. Entre elas está o difícil acesso ao estudo, tecnologias e diversão.


Irmãos De Bona


Mesmo sabendo que muitos de seus amigos abandonaram o campo para buscar melhores condições de vida na cidade, Moacir De Bona, 26 anos, preferiu permanecer na zona rural e ampliar os negócios na propriedade que herdou dos pais, na Linha Ernesto Alves – Colombo. A namorada insiste para que ele se mude para o bairro Nossa Senhora da Saúde, e passe a morar com ela, mas ele não tem certeza se é isso mesmo o que quer. “Gosto do estilo de vida que levo aqui. Não vou abandonar 20 anos de investimento”, explica.
Moacir não está sozinho. O irmão Vilmar, de 37 anos, seguiu um rumo diferente dos demais jovens de sua localidade. Quando a maioria desacreditava no futuro da agricultura em Guaporé, Vilmar arregaçou as mangas e decidiu trabalhar ainda mais. “Conheço pessoas que saíram da colônia achando que fariam dinheiro na cidade, e, hoje, são meros empregados. No interior a vida tem menos conforto, mas, em compensação, há mais segurança, tranquilidade, qualidade e o custo de vida é menor”, destaca.

Agroindústria diversificada e organizada

Na propriedade de 25 hectares, a família De Bona cultiva variedades de uva que comercializam a uma indústria de sucos, em Bento Gonçalves. Além disso, a renda familiar é incrementada com o plantio de milho e erva mate. Mas a maior fonte de lucro tem sido a criação de gado leiteiro. Há alguns anos também criavam porcos, uma parceria com uma multinacional, mas o trabalho tornou-se pouco vantajoso.
Com o apoio da Emater de Guaporé, os irmãos De Bona tornaram-se referência para os jovens da zona rural. “A ideia foi fazer deles um exemplo de gestão no interior”, destaca o engenheiro agrônomo Perin. Os irmãos abraçaram a ideia e dia a dia agregam novas tecnologias e experimentos indicados pela Emater. No computador financiado por um programa de incentivo a agricultura, do Governo Federal, Moacir organiza as finanças da propriedade rural, em uma planilha criada por Perin. “Antes da planilha, eu não percebia que gastava em certas coisas. Hoje anoto tudo e, no final do mês, percebo uma grande economia”, diz Moacir. Antes dele, o irmão Vilmar já controlava as despesas em um caderno, desde 1994.

Dupla dinâmica

Todos os dias eles ordenham cerca de 500 litros de leite, que devem ser conservados a cinco graus Celsius. Quando faltava luz, a produção ficava em perigo, correndo o risco de não conseguirem ordenhar manualmente todas as vacas ou de azedar o leite. Para solucionar esse problema, Vilmar, engenhosamente, criou uma fonte alternativa de luz. Com a energia do trator, ele adaptou um mecanismo que movimenta a ordenhadeira. “Estudei só até a 5ª série, mas sempre tive facilidade de entender a mecânica e adaptar a minha realidade”, observa. Moacir, por sua vez, completou o Ensino Médio. “Somos uma dupla. Ele é bom em criar e adaptar peças mecânicas e elétricas. Eu me saio melhor em administrar”, diz

Produtor rural urbano

Na família, a irmã passará, em breve, a fazer parte de uma nova classificação da agricultura: o produtor rural urbano. Para reforçar a economia familiar, o marido virou pintor. Durante a semana ele trabalha no centro e bairros de Guaporé, e, nos fins de semana, volta para a Linha Ernesto Alves – Colombo. A intenção é que, ainda nesse ano, o casal fixe moradia na zona urbana, e que continue na agricultura nos fins de semana. “Essa é uma nova classificação que criamos para denominar essas pessoas que procuram os benefícios da cidade industrializada, mas não abrem mão do trabalho na agricultura”, destaca Perin.

Apoio governamental

O agronegócio é hoje a principal locomotiva da economia brasileira e responde por um em cada três reais gerados no país. O agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB), 42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros. Estima-se que o PIB do setor chegue a US$ 180,2 bilhões em 2004, contra US$ 165,5 bilhões alcançados no ano passado. Entre 1998 e 2003, a taxa de crescimento do PIB agropecuário foi de 4,67% ao ano. Em 2009, as vendas externas de produtos agropecuários renderam ao Brasil US$ 36 bilhões, com superávit de US$ 25,8 bilhões.O Governo Federal possui incentivos para o setor. É possível comprar máquinas, financiar e conseguir créditos. Informe-se no site www.agricultura.gov.br ou com a Emater, pelo telefone (54) 3443.1573.

Brincando de ser gente grande


Repórter mirim conta quais são os sonhos e desejos das meninas de hoje

Michele Lunardi

Vitória Eduarda me esperava ansiosa para conhecer o trabalho de repórter de variedades, moda e comportamento do Informativo Regional. De cabelo arrumado, passando um “gloss” e arrumando o vestido, Duda já havia deixado em cima da mesa seu álbum de fotografias, e estava pronta para me acompanhar na produção da coluna “Final de Semana”.
Louca por moda, maquiagem e histórias de príncipes e princesas, nossa repórter mirim, apesar da pouca idade, apenas cinco anos, mostrou que as meninas de hoje são antenadas em roupas, beleza, gostam de leitura, televisão, e claro, amam brincar e se divertir com as amigas.
Duda, enquanto visitava comigo lojas, me ajudava com pesquisas na internet, conversava com pessoas, e me contava seus desejos, deixou algumas pistas sobre quem são as crianças de hoje.

Uma pequena mulher


Antes de contar quais são os gostos e hábitos da nova repórter do I.R., vou apresentá-la para nossos leitores. Vitória Eduarda Tremarin Grando tem cinco anos, é filha de Marcio e Viviane Grando, e tem um irmão roqueiro, Pedro Henrique, de 14 anos. Contei para Eduarda que escrever sobre comportamento, moda, beleza e saúde, requer que estejamos antenadas no que acontece na sociedade e nas tendências. É preciso ler muito, acompanhar programas de televisão, acompanhar dicas de profissionais, e principalmente observar as pessoas. Ela demonstrou ser uma menina muito conectada com esse universo. “Adoro ficar bem bonita. Passar batom. Deixar meu cabelo bem arrumado. Gosto de tv, de ver filmes de criança e adoro minha escola.”

Ela adora ler

Falando em escola, Duda é aluna do Colégio Scalabrini, e desde cedo, incentivada primeiro pela mãe, e depois pela professora, adora livros e revistas. “As histórinhas que mais gosto são a da Bela Adormecida, Branca de Neve e outras que leio muito. Queria ser uma princesa. Adoro brincar com meus primos e amiguinhos. Minhas melhores amigas são as colegas do Scalabrini e minhas vizinhas. Nós vamos brincar muito na praça, mas também gostamos de brincar na escola.”

Antenada com a moda

Claro, que como toda a boa repórter de moda, é necessário ser fashion. E Vitória Eduarda tira isso de letra. Seu guarda-roupas é um sonho para uma pequena mulher. Ela coleciona botas, tem verdadeira paixão. As estilo “galochas” coloridas, são confortáveis e divertidas. Para nossas leitoras mirins, Duda dá alguns detalhes de seu gosto pessoal: “Gosto de vestidos e de usar legging com bota. Meu cabelo é comprido e tem cachos. E eu adoro muito pintar as minhas unhas de cores bem alegres”.
No salão de beleza, nossa repórter mirim foi direto no esmalte laranja néon. “Quero esse! É mais forte. Gosto de colorido.”
Eu disse a ela que uma das principais missões do jornalista é trabalhar para melhorar a vida das pessoas, apontando o que está bom e o que não está tão bom assim. Pedi a Duda se ela gostava de morar em Guaporé, e o que faltaria, na opinião dela, para a cidade ser melhor para as crianças. “Eu gosto de ir na praça, brincar no parquinho. Mas queríamos mais brinquedos. Uma área com muitas árvores, pula-pula, piscina. Até uma roda gigante. E um zoológico. Quero conhecer um zoológico”, destacou ela.

Consciência ambiental

Falando em bichos e árvores, Eduarda mostrou que as crianças de hoje são conscientes quanto ao meio ambiente. Essa é uma das lições que Duda mais aprecia na escola. “Quero dizer para as pessoas que cuidem do nosso planeta. Não joguem lixo no chão, cuidando da água, plantando árvores. Eu nunca jogo lixo no chão.”
Outra lição que nossa pequena repórter nos dá, diz respeito à solidariedade. Ela é prima do guaporense Fábio Grando, e realmente vestiu a camiseta na Campanha “Bora Fabito”. Inclusive, neste dia 10 de outubro, a família toda de Duda viaja para Brasília, em visita a Fábio. “Obrigado a todos que ajudaram na campanha pro Fábio voltar a andar”, agradece ela.
Para finalizar, Eduarda nos conta que meninas querem ganhar bonecas “Barbie” e roupas lindas no Dia da Criança. Ela diz que adorou ser fotografada e participar da promoção do jornal. Duda adora fotos, e já foi “modelo fotográfico” para a divulgação da Cantina das Delícias. Quando crescer, Duda já sabe o que quer ser: “Surfista! Ou professora!”, conta ela.Para os leitores, ela manda um beijo especial: “Um beijo, um abraço, que os sonhos se realizem. Feliz dia das crianças. Um beijo pro Informativo Regional e pra todo mundo.”


Sophia, a sábia


Priscila Boeira
Sophia Maffacioli, a repórter mirim selecionada para participar da editoria de Política, no Jornal Informativo Regional, faz jus ao seu nome. Sophia, em latim, significa “a sábia”, e isso ela tem de sobra. A linda morena, com traços que lembram uma indiazinha, possui olhos atentos e observadores. Os mesmo olhos que devoram livros, sua grande paixão, também observaram de perto o trabalho dos vereadores de Guaporé na última segunda-feira, na sessão ordinária da Câmara. Compenetrada e muito esperta, não foi preciso explicar como os encontros semanais dos legisladores funcionam. “Eu adorei. Nunca tinha assistido, mas agora sei que os vereadores criam projetos de lei e fiscalizam o trabalho da prefeitura. Gostei que eles pediram para concertar as ruas, por que elas estão ruim mesmo. A rua da minha casa então, está cheia de buracos.”, observa.


Uma menina muito inteligente

Sophia tem dez anos é uma menina muito inteligente. Os pais, Lézia e Edmárcio Maffacioli, sente muito orgulho da filha, que sempre tira boas notas e é muito elogiada pelos professores. “Eu adoro matemática. É muito fácil. Não sou tão boa em português, mas eu me esforço”, diz.
Sophia adora ler. O último livro foi “Querido Diário Otário”, mas ela já leu muitos outros, da biblioteca do Colégio Scalabrini. “Eu adoro ler e escrever. Acho que a leitura me ajuda a ter facilidade na hora de escrever”, afirma.
Mas a repórter mirim tem outros atributos. Ela também tem uma bela voz e participa do coral do colégio, é uma menina muito extrovertida, não tem vergonha de dizer o que pensa e por isso mesmo é muito popular, colecionando amigas e amigos.


Um dia no IR


Sophia ficou um dia com a equipe do IR, aprendeu como escolhemos as pautas, como é o trabalho de editora, como realizamos o trabalho de campo, e como o Arthur diagrama as páginas do jornal. “Eu adorei participar do ‘Projeto Repórter Mirim Por Um Dia’ por que eu não sabia que era tão difícil. Só não sei se eu vou querer seguir essa profissão, por que eu gostaria mesmo era trabalhar com a minha dinda, na fábrica de lingerie”, revela.



O que devemos fazer para melhorar nossa cidade?

Depois de ter participado da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, Sophia destacou algumas ações que, em sua visão, podem melhorar Guaporé e região.
“Varias ruas e calçadas de todos os bairros precisam ser reformadas. Além disso, têm que reformar os parquinhos das praças, arrumar as sinaleira, principalmente as de Serafina Corrêa. Precisamos dar um lar para as crianças, tirar elas das ruas, dar alimentos e vestir elas com roupas descentes. Para finalizar, quero desejar um Feliz Dia das Crianças para todos! ”



Cansados de reivindicar, moradores apelam para o João Buracão


Operação tapa buracos foi realizada, mas moradores acreditam que buracos não tardarão a reaparecer


A popularidade do João Buracão, personagem criado por um borracheiro carioca em 2009 para demonstrar a crítica situação das rodovias do nosso País, não foi esquecido em Guaporé. Nesta semana, moradores do Acesso Sul, ganharam um ativista ilustre, que sentado a beira da via pavimentada, repleta de buracos, chama a atenção de quem “tenta” trafegar.
Além do João Buracão, mais dois cartazes fazem parte do protesto e da indignação. O primeiro, a cerca de 20 metros do boneco, alerta: “Atenção buracos. Isso é uma vergonha!”. O outro, bem próximo ao João Buracão, destaca: “Por Deus, tampem esses buracos”. A situação calamitosa da estrada, que liga os Bairros Nossa Senhora da Saúde, Santo André e Nossa Senhora do Carmo à ERS 129, é digna de reclamação. Além disso, o trajeto é utilizado pelos que residem na Linha Segunda São Pedro, Maternidade 40 e 28. O trajeto, de aproximadamente dois quilômetros, apresenta inúmeros buracos, alguns que chegam a medir um metro de diâmetro.

 
Situação crítica

 
A situação é tão crítica que alguns moradores indignados sugerem a retirada do asfalto para que volte a ser de chão batido. “Do jeito que está não tem condições. Cadê as autoridades que não vêem isso. Isso do jeito que está é uma vergonha para Guaporé”, esbravejou um condutor que passavam pelo local enquanto a equipe fazia a reportagem.
Outros moradores pedem uma nova pavimentação, dessa vez mais espessa, pois o fluxo de caminhões é intenso, e o peso dos veículos voltaria a abrir buracos. “Precisamos também de bocas-de-lobo, porque quando chove, os terrenos alagam, pois a água não tem para onde escoar”, reclama um morador.
Além do Acesso Sul, moradores já haviam reclamado das condições do Acesso Norte e de muitas ruas asfaltadas da cidade. Nos últimos dias uma operação tapa buracos foi realizada pela Secretaria Municipal de Obras e Viação, mas pela experiência dos moradores, os buracos não tardarão a reaparecer.


Melhorias na pavimentação


Segundo o prefeito Antônio Carlos Spiller, a recuperação total da camada asfáltica dos acessos norte e sul da cidade, deverá ser realizada nos próximos meses. Um projeto de parceria entre município e o Governo do Estado, já foi aprovado no Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens (Daer) e para a liberação dos recursos. Faltaria apenas o término de todo o período eleitoral. “Os dois acessos da cidade serão contratualizados logo que a lei eleitoral permitir”, enfatizou Spiller.
Além dos acessos, nos próximos dias, após o processo licitatório, o Poder Público Municipal dará início às obras de asfaltamento e recuperação das vias urbanas. Com investimentos de R$ 800 mil, oriundos do Ministério da Integração Nacional, devido ao envio do decreto de situação de emergência em parte da área urbana, serão executados o asfaltamento em 11 trechos da cidade em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), mais conhecido como asfalto quente, conforme Plano de Trabalho aprovado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil. Há possibilidade de ampliação dos benefícios, com mais quadras recebendo melhorias.



Os jovens e a política: uma relação construtiva

Poucos tem conhecimento do seu valor político. Em Guaporé, por exemplo, 45% da população é jovem

A política é um tema que só costuma vir à tona em época de eleições, ou quando ocorre algum escândalo nos altos escalões do governo. A situação é preocupante principalmente entre os jovens, que não se interessam ou até repudiam a política, deixando de conhecer e exercer seus direitos como cidadão, ou até de lutar pelo que desejam em termos de democracia e justiça social. No entanto, essa fatia da população desconhece a sua importância política. Isso porque, na região, os jovens representam uma expressiva fatia dos eleitores. Em Guaporé, por exemplo, 45% da população é jovem, pois, dos 21.421 habitantes do município, 9.776 têm até 29 anos de idade. Já em Dois Lajeados, a juventude representa 21% da população, ou seja, 699 dos 3.334 habitantes. Em São Valentim do Sul, 482 pessoas têm até 29 anos, significando 22% do total de 2.230 habitantes do município.
O IR procurou, nesses três municípios, exemplos de jovens engajados politicamente em alguma causa, ou partido, explicando seu interesse pela política, para que sirvam de incentivo aos demais jovens que ainda desconhecem sua importância.


PP Jovem Guaporé

“Desde criança acompanhava meu avô em suas campanhas políticas, comecei a gostar, fui me envolvendo e participando cada vez mais. Acredito que os jovens dificilmente têm voz, as pessoas mais velhas não querem escutar suas idéias, mas a gente não compactua com muitas coisas que acontecem, e esse é mais um motivo para sermos ativos politicamente, para futuramente estarmos na cabeça da política e finalmente poder fazer valer nossas idéias. Não adianta discordar com o que há de errado, temos que nos manifestar politicamente”, (André Gregianin, 22 anos, PP Jovem Guaporé).

PT Jovem Guaporé

 
“Comecei a me interessar por política no Ensino Médio e posteriormente na faculdade, ao ter contato com disciplinas como Sociologia e Teoria Política. Independentemente de filiar-se a um partido ou não, é importante para todo cidadão ter sua opinião política, sua ideologia. Trabalho com jovens e vejo que a grande maioria deles não se interessa por política, pois vêem notícias sobre corrupção e acham que a política é só isso, não fazem idéia do que ela realmente é e como ela pode mudar, desde a sala de aula e até o município”, (Tiago Berse, 23 anos, PT Jovem Guaporé).

 
PMDB Guaporé


“Escândalos como o mensalão e desvio de dinheiro público têm levado os jovens a pensar que a política não vale a pena. Por outro lado, se o brasileiro hoje tem liberdade de expressão e direito de escolher seus governantes, foi tudo graças à política, então não há como negá-la. Atualmente a juventude é uma massa, portanto capaz de fazer acontecer, como nos grêmios estudantis em que participei, e até blocos de carnaval, provando que se pode colher bons resultados com empenho. O jovem tem que exercer esse poder de democracia, seu direito de votar, ter sua opinião e ir em frente com suas idéias. A política não é individualista, feita para beneficiar amigos e vizinhos. Tem que se pensar na coletividade, melhorar a saúde, lutar por uma educação melhor, trabalho digno. É para isso que serve a política”, (Jonathan Filgueira, 23 anos, PMDB Jovem Guaporé).

PMDB Dois Lajeados

 
“Conheci o meio político ainda muito jovem, porque sou filho de vereador e acompanhei as lutas do meu pai pela renovação da política, por uma política mais justa. Foi assim que comecei a desejar fazer parte disso também, trabalhei na Assembléia Legislativa e agora sou vereador. Acredito que o jovem representa idéias novas, então com certeza os jovens atuando na política terão maior conhecimento e participação nos projetos que visam o futuro de suas vidas, do município, de seus familiares, de seus amigos”, (Fabrício Geremia, 29 anos, PMDB Dois Lajeados).


PT Dois Lajeados


“Meu tio é vereador e me convidou para ajudá-lo no diretório do partido, mas não pretendo ter um envolvimento mais direto que isso. Acho que o motivo pelo qual muitos jovens não gostam de política é que ela é um assunto que gera conflito e até desavenças. Mas eles deveriam procurar conhecer um pouco mais sobre o assunto, ter mais contato com o que está acontecendo", (Bruna Olmi, 16 anos, PT Dois Lajeados).

PDT São Valentim do Sul

“É importante que os jovens participem da política para saber o que está acontecendo ou vai acontecer, entendendo melhor do assunto. A política é a união do povo. O povo se une para eleger alguém que faça com que aconteça o que todos querem. Quero dizer aos jovens, que se envolvam mais na política, e assim saberão o futuro de seu município, de seu estado, de seu país", (Giam Minusculi, 17 anos, PDT São Valentim do Sul).


PT São Valentim do Sul

“Sempre achei que a situação do município deveria mudar, e percebi que eu podia fazer algo para promover a mudança, ajudar a desenvolver o município, melhorar a política social. Talvez muitos jovens não gostem de política porque há muito politicagem, pessoas que agem somente por interesses próprios, compram votos e filiações, então os jovens não conseguem ver a política como algo sério. Mas só eles podem mudar o futuro, e até a própria visão que os outros jovens possuem sobre a política", (Merielem Kronhardt, 24 anos, PT São Valentim do Sul).


PMDB Jovem


 
“Meu interesse por política está no sangue, vem de família, pois aprendi desde pequeno que ela existe para ajudar as pessoas. Independentemente do partido, nosso dever é ajudar o povo. Mas a visão de política que chega até nós é que ela é suja, não é para pessoas corretas, muitas vezes, quando alguém tenta fazer algo sério, os colegas recriminam, porque não é o que estão acostumados a fazer. Creio que esse é o grande motivo de muita gente não gostar de se envolver na política”, (Moisés Cavanus, 25 anos, PMDB São Valentim do Sul).


Você pode mudar o futuro

Procure conhecer as ações políticas dos candidatos e a filosofia de cada partido. Os jovens podem ajudar a mudar o que considera errado e reivindicar melhorias para o município, Estado e Nação. Lembre-se também, que a partir dos 16 anos já é possível fazer o título de eleitor e, apesar do voto ser facultativo nessa idade, é um direito seu ajudar a escrever o futuro.